segunda-feira, 31 de maio de 2010

A SWATCH reencontra-se

Inimitavelmente e única, nos últimos anos a Swatch afastou-se dos seus conceitos base e perdeu alguns dos seus valores. Agora, tem em curso um trabalho que visa reconquistar o seu "ADN" e voltar a afirmar-se como uma marca aspiracional... de massas.

O regresso da marca às suas origens, està presente na sua mais recente colecção Swatch Colour Codes, coincidindo com um momento de viragem no seio do próprio grupo, após mudanças na presidência. Nicolas G. Hayek é o co-fundador, chairman e delegado do Conselho de Administração do grupo Swatch; o seu filho, George Hayek, é chief executive officer e delegado do Conselho de Administração; a presidência passa a ser assumida por Arlette-Elsa Emch.

Sinónimo durante muitos anos, de relógios às cores enquanto acessórios de moda, a Swatch ter-se-á desviado de alguns dos seus pilares, em particular nos ùltimos dez anos. Agora, é todo um trabalho de retorno e reairmação do património, de uma marca que rompeu com a maior parte dos cânones da indústria relojoeira, quando se lançou no mercado em 1983.

Após a realização de um plano estratégico, para perceber onde se posicionava e para onde devia caminhar, decidiu que apesar do risco associado ser elevado, devia lançar de novo os relógios de plástico às cores. Esta colecção foi concebida em dez relógios de cor shine, mais dez em cores mate e reforçada com a linha bijoux.

Ainda antes de ter sido colocadaà venda no mercado português, as previsões internas apontavam para um incremento de 15% no sell out conseguido com a Swatch Colour Codes. Hoje, passado mais de dois meses, a fasquia saltou já para uma média de 25%.

Além da Colour Codes, a Swatch continuará a lançar as suas habituais colecções.



Fonte: Revista "Marketeer nº 166, Maio 2010"

Autor: Bruno Carvalho

Sem comentários: